É ao mesmo tempo um pouco alarmante e altamente grotesco analisar o episódio, admito.
Já me sugeriram, inclusive, que eu levasse pelo lado da lisonja implícita - afinal de contas, não é qualquer quase septuagenária por aí que, sendo avó e até bisavó, e vivendo pacatamente numa calma cidadezinha serrana, adquire assim de repente, para uma razoável parcela de público, o STATUS de agente internacional secretamente ligada a grandes organizações, todas empenhadas até o último membro em destruir a reputação do "maior líder intelectual que jamais existiu aqui e quiçá no mundo", e cuja auto-proclamada "superioridade intelectual" assombra os povos até os mais longínquos confins do planeta - desde que leiam português, é claro; mas isto é um mero detalhe.
Eu até tentei, mas a idéia só me fez pensar na desgraça que deve ser, para o próprio louco, ninguém notar que ele está louco e ainda por cima todo mundo contribuir para que ele PERMANEÇA neste lastimoso estado - sem ter ninguém para ajudá-lo a sair do dito cujo.