domingo, 19 de agosto de 2018

"Democratizar a propriedade privada" - a piada 'comuno-liberal'

Há algum tempo atrás, vimos o Odalisco empenhado em dar tapinhas no ombro do Mogadon, e a elogiar entusiasticamente o programa petista da "renda mínima": uma pérola do welfare state e do comunismo, conveniente a ambos os disputantes da governança global, a.k.a. "Nova Ordem Mundial".

Pois bem: verifiquei já que a dito cuja "renda mínima" já é declaradamente parte do programa de governo Bolsonaro - CASO seja ele o escolhido pelo sistema - não importa, é claro, o que pensem os lesadinhos-apertadores-de-botões-inócuos na fraude que se avizinha.

A proposta comuno-liberáu se funda num método simples de conseguir dinheiro pra fazer "redistribuição de renda": taxar, é claro, o infeliz investidor em atividades produtivas, reduzindo drasticamente a sua possibilidade - e mesmo a sua vontade - de investir.

O lucro já é, como se sabe, duramente taxado pelo imposto de renda: SE o investidor decidir usar este lucro já taxado para - digamos - comprar máquinas, equipamentos ou expandir a sua fábrica, mais um impostinho extra tombará sobre ele: ele terá que declarar o valor exato do equipamento, máquina ou bem comprado, registrar isso em cartório e passar a pagar mais xiz por cento ao ano   sobre aquela nova posse: uma espécie de "IPTU", desta vez sobre a chamada "propriedade privada" representada por este equipamento, máquinas etc que o empresário teve a infeliz idéia de usar seu lucro (já taxado, nunca é demais repetir) para adquirir.

Isto obviamente fará o empresário enveredar pela sonegação, por outras escolhas de gastos não sobretaxáveis, ou pela good old especulação financeira.

Por que RAIOS iria o sujeito escolher comprar um trator novo, pra mandar mais sei lá quanto por cento pro Estado, em vez de pegar a grana e ir torrar na Europa?
Mas o Estado QUER a grana, pra dar para cada cidadão brasileiro não um emprego (que, numa proposta que fosse realmente conservadora,  só o investimento do empresariado privado garantiria, sendo interessante para este empresariado investir no seu próprio negócio: o que, como vemos, cada vez MENOS será possível)  - mas sim uma 'mesadinha amiga', para atrelar o dito cujo cidadão mais fortemente ainda à dependência estatal.

Sim, eu sei, você achava que era "impossível" piorar as coisas, mas como se vê a esquerdalha é pródiga em idéias, e o welfare state é uma delas, embora não exatamente "nova" - e por sinal falida.
Uma RUINOSA idéia: que já foi proposta pelo petê, já foi aplaudida pelo Odalisco e agora é adotada pelo Bolsonaro: Brasiu, siu, siu!

A nova embalagem para vender a idéia é dizer que ela irá "democratizar a propriedade privada, separando-a do mercado" - com o objetivo de  "reduzir a desigualdade de rendas" - ah, tá.
Noffa, quão sagaz, né mesmo?... Mais sagaz só mesmo convencer imbecil europeu  de que a UE era um shpetákulo e que todos deveriam aderir e entrar naquela bagaça.

Bom, enfim: fica aí esmiuçado o motivo dos tapinhas no ombro, dos elogios ao programaço e da sua inclusão no plano de governo do Bolsonaro.
É Brasiu, siu, siu - de novo e infelizmente me parece que para sempre.

Só façam o favor e tenham a decência de não comparar essa bagaça com o governo que Donald Trump está desesperadamente tentando fazer nos EUA - e que consiste em REDUZIR taxas, e não em INVENTAR mais outras novas.


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